Falta reactivar a produção na <em>ex-Sorefame</em>
O contrato de promessa de compra e venda de parte das instalações da Bombardier à Refer, aguardado há muito e assinado dia 2, continua a não concretizar a reabertura da produção ferroviária na Amadora.
De facto, o que se sabe é que o Governo tem a intenção de transferir para a Amadora os trabalhadores da Refer de Campolide e de Santa Apolónia e as actividades de manutenção de comboios, nada se sabendo, porém, relativamente à reactivação da produção, prometida pelo Governo e pelos partidos. Sabe-se ainda, porque a própria administração da Bombardier informou que a escritura está condicionada à aprovação do respectivo loteamento, pela Câmara Municipal da Amadora, e que a restante área será posta à venda no mercado, transitando os escritórios e armazém da empresa para Lisboa, em data ainda não definida.
Estas informações e omissões preocupam a Comissão Concelhia da Amadora do PCP, que se interroga sobre o que vai acontecer à prometida reactivação da produção e sobre que destino será dado aos terrenos postos à venda.
Reafirmando a sua posição de sempre, o PCP volta a sublinhar que a situação da economia nacional e os investimentos, previstos para os próximos anos, na modernização e ampliação da rede ferroviária e do metropolitano, exigem «a reconstrução urgente da capacidade produtiva nacional de material circulante», com a consequente criação de milhares de postos de trabalho, aumento do PIB e criação de riqueza para o País.
Quanto aos terrenos da Bombardier que vão ser postos à venda, os comunistas temem que venham a dar azo a especulação imobiliária. É que, se continuarem reservados, como deve ser, exclusivamente para uso industrial, têm um valor, mas se a Câmara alterar o PDM e permitir neles construção imobiliária «multiplicam n vezes» esse valor. Ora, para os comunistas, esta última hipótese deve deixar desde já em alerta os cidadãos da Amadora, cidade «onde falta emprego, mas sobra o cimento».
Entretanto, a Concelhia exige do Presidente da Câmara da Amadora o imediato esclarecimento público sobre as negociações que desenvolveu com a Bombardier e relembra às forças políticas o compromisso de não permitir a especulação imobiliária com os terrenos da ex-Sorefame, que assumiram, na Assembleia Municipal, antes das últimas eleições autárquicas.
De facto, o que se sabe é que o Governo tem a intenção de transferir para a Amadora os trabalhadores da Refer de Campolide e de Santa Apolónia e as actividades de manutenção de comboios, nada se sabendo, porém, relativamente à reactivação da produção, prometida pelo Governo e pelos partidos. Sabe-se ainda, porque a própria administração da Bombardier informou que a escritura está condicionada à aprovação do respectivo loteamento, pela Câmara Municipal da Amadora, e que a restante área será posta à venda no mercado, transitando os escritórios e armazém da empresa para Lisboa, em data ainda não definida.
Estas informações e omissões preocupam a Comissão Concelhia da Amadora do PCP, que se interroga sobre o que vai acontecer à prometida reactivação da produção e sobre que destino será dado aos terrenos postos à venda.
Reafirmando a sua posição de sempre, o PCP volta a sublinhar que a situação da economia nacional e os investimentos, previstos para os próximos anos, na modernização e ampliação da rede ferroviária e do metropolitano, exigem «a reconstrução urgente da capacidade produtiva nacional de material circulante», com a consequente criação de milhares de postos de trabalho, aumento do PIB e criação de riqueza para o País.
Quanto aos terrenos da Bombardier que vão ser postos à venda, os comunistas temem que venham a dar azo a especulação imobiliária. É que, se continuarem reservados, como deve ser, exclusivamente para uso industrial, têm um valor, mas se a Câmara alterar o PDM e permitir neles construção imobiliária «multiplicam n vezes» esse valor. Ora, para os comunistas, esta última hipótese deve deixar desde já em alerta os cidadãos da Amadora, cidade «onde falta emprego, mas sobra o cimento».
Entretanto, a Concelhia exige do Presidente da Câmara da Amadora o imediato esclarecimento público sobre as negociações que desenvolveu com a Bombardier e relembra às forças políticas o compromisso de não permitir a especulação imobiliária com os terrenos da ex-Sorefame, que assumiram, na Assembleia Municipal, antes das últimas eleições autárquicas.